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Nintendo DS modelo original - Foto: IGN |
Ocorre que, de alguns meses pra cá, tenho conseguido
realizar alguns sonhos de infância, por assim dizer, e adquiri aparelhos que
sempre quis ter. Entre eles está o Nintendo DS.
Sucessor do Game Boy Advance, o Nintendo DS tornou-se um dos
consoles mais vendidos da história. Somando os números de todas as suas
versões, ele vendeu 154,88 milhões de unidades, e conta com uma biblioteca de
pouco mais de 5.100 jogos lançados, além do fato de que algumas de suas
variantes possuem retrocompatibilidade com o GBA.
Todos os fatores acima listados contribuíram e muito para
que o DS fosse considerado o portátil definitivo da Big N. E, definitivamente,
ele foi um aparelho que quebrou paradigmas.
Lançado em 2004 no Japão, o console recebeu o nome DS pela
tecnologia dual screen, ou seja, o
jogador contava com duas telas à disposição: a superior, comum, e a inferior,
sensível [mas nem tanto] ao toque. O nome do portátil, aliás, inspirou algumas
franquias a adotarem a sigla DS em seus subtítulos, como foi o caso de
Castlevania: Dawn of Sorrow [e também o que ocorreu no 3DS
com Kingdom Hearts: Dream Drop Distance].
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Bicho lindo esse DSi, viu! |
Isso sem falar na revolução que foi a chegada da conexão via
Wi-Fi, tornando possível jogar em conjunto com outras pessoas na mesma sala ou
do outro lado do mundo, sem necessidade de usar adaptadores que transformavam
os antecessores em verdadeiros monstros.
Enfim, apresentado o console e dado seu histórico, vamos à
pergunta que dá nome à postagem: afinal, vale a pena comprar um Nintendo DS em
2018? A resposta, sem muita enrolação, é que sim, vale e muito a pena. Nas
próximas linhas apresento os pontos que embasam meu argumento.
Biblioteca
O Nintendo DS, de acordo com especialistas da internet, teve
mais de 1.200 títulos lançados. Qualquer coisa virava um game pro DS. Tactics?
Sim. RPG japonês? Claro! Crossover de luta entre os personagens da Jump?
Confere. Jogo tosco com personagens da Marvel? Também.
Algumas variantes do portátil ainda tem retrocompatibilidade
com cartuchos de GBA, o que acaba ampliando ainda mais a já vasta biblioteca de
jogos compatíveis com o DS.
Provavelmente, aquele RPG tático obscuro que você adora tem
algum port para o console. Não apenas
há uma grande variedade de títulos para o portátil, como também facilidade em
adquiri-los. É muito fácil encontrar em grupos de classificados, OLX,
Mercado Livre e afins, jogos com o módico preço de R$ 20. Já vi alguns jogos da
franquia Carros por R$ 9,90, com
direito a caixa e tudo.
Há alguns games que acabam sendo um pouco mais caros, como
os de Pokémon, The Legend Of Zelda, Mario
e qualquer outra coisa que seja puramente Nintendo, mas esses jogos podem ser
acessíveis de outra forma, o que me leva ao próximo tópico.
R4
Não é necessário fazer um desbloqueio cheio de gambiarras,
aplicar solda na placa ou fazer rituais para poder aproveitar de backups de
jogos em um Nintendo DS.
A facilidade existe por conta dos cartões R4. Eles funcionam
como cartuchos piratas, nos quais você pode colocar um micro SD e carregar centenas
de joguinhos.
Os preços começam em R$ 40 e alguns cartões mais...
elaborados, digamos assim, podem ser encontrados por até R$ 200. Isso porque
com um R4 é possível não apenas rodar ROMs do DS, mas também aplicativos de
homebrew – como tocadores de vídeo e música, por exemplo – e até mesmo
emuladores de consoles mais antigos.
Preço
Esse é um fator que pode variar de região para região, e
ainda tem muita gente sem noção que vende console antigo a preço de ouro. No
entanto, pesquisando bem, é possível encontrar verdadeiros negócios da china
quando se pretende comprar o portátil.
Em dezembro de 2017, eu vi um Nintendo DSi à venda por R$
120 em um grupo do Facebook. O console vinha acompanhado de um R4 (que não
funcionava na versão mais recente do firmware) e mais dois jogos, de acordo com
a postagem. No mesmo dia, vendi meu FunStation e comprei o DSi.
Não é raro encontrar anúncios de variações do DS por esse
preço, às vezes até mais barato que isso. As variantes mais caras tendem ser as
retrocompatíveis com GBA, bem como as edições especiais de Pokémon, por
exemplo.
Conclusão
Além dos pontos acima citados, o DS vale a pena por itens
como hardware durável, bateria (registrei seis horas ininterruptas de jogatina
no R4 e o console aguentou bem e, quando acabei, ainda restavam dois pontinhos
de carga) e, claro, a portabilidade.
Existem outras opções no mercado atualmente? Com certeza! O
PSP e o OS Vita, por exemplo, são portáteis que você pode preferir se quiser
apostar em emuladores, e o próprio 3DS – que em breve deve ganhar uma postagem
por aqui – também pode ser encontrado por um preço bem em conta. Mas,
definitivamente, o Nintendo DS ainda é um console portátil a se considerar.
E você, acha que compensa comprar um DS em pleno 2018? Pode
deixar sua opinião nos comentários!
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